O império colonial francês foi o conjunto das colónias que a França estabeleceu na África, Américas, Ásia e na Oceania entre os séculos XVI e XX.
As primeiras tentativas dos franceses para estabelecerem colónias no Brasil (França Antártica), em 1555, e na Flórida, em 1564 (em Fort Caroline, atualmente Jacksonville), realizada por huguenotes, não tiveram sucesso, devido à vigilância dos portugueses e espanhóis. A tentativa seguinte foi em 1598, em Sable Island, no sudeste da atual província da Nova Escócia do Canadá; esta colónia não teve abastecimentos e os 13 sobreviventes tiveram de voltar a França.
A história do império colonial francês começou em 27 de Julho de 1605 com a fundação em Port Royal, atualmente Annapolis (igualmente na Nova Escócia), da colónia da Acádia.
Depois da fundação em Port Royal, em 1605, Samuel de Champlain funda Quebec em 1608, e esta colônia passa a ser a capital da enorme, mas pouco povoada, colônia de "Nova França" (também chamada "Canadá"), que tinha como objetivo o comércio de peles.
A França também tomou possessão das ilhas de São Pedro e Miquelão, que até ao presente mantêm a cidadania francesa.
Em África, foi no
Senegal que os
franceses primeiro estabeleceram entrepostos em 1624, mas não formaram
verdadeiras colónias até ao século
XIX, limitando-se a traficar escravos
para as suas colónias nas Caraíbas. No Oceano
Índico, os franceses colonizaram a Île Bourbon (actual Reunião), em 1664, Île de France
(actualmente Maurícia), em 1718 e as Seychelles, em 1756. Durante o reinado de Napoleão,
o Egipto foi
também conquistado por um breve período, mas a dominação francesa nunca se
estendeu para além da área imediatamente à volta do Nilo.
O
verdadeiro interesse da França por África manifestou-se em 1830 com a invasão da Argélia e o
estabelecimento de um protectorado na Tunísia, em 1881. Entretanto,
expandiram-se para o interior e para sul, formando, em 1880, a colónia do Sudão francês (actual Mali e, nos anos que se
seguiram ocupando a grande parte do Norte
de África e da África ocidental e central.
Em 1912, os
franceses obrigaram o sultão de Marrocos a assinar o Tratado
de Fez, tornando-se outro protectorado.
Foram os
seguintes os actuais países africanos que se tornaram independentes de França
no século
XX (data da independência):
- Marrocos (2 de Março de 1956)
- Tunísia (20 de Março de 1956)
- Guiné (2 de Outubro de 1958)
- Camarões (1 de Janeiro de 1960)
- Togo (27 de Abril de 1960)
- Senegal (20 de Junho de 1960)
- Madagáscar (26 de Junho de 1960)
- Benin (1 de Agosto de 1960)
- Níger (3 de Agosto de 1960)
- Burkina Faso (5 de Agosto de 1960)
- Costa do Marfim (7 de Agosto de 1960)
- Chade (11 de Agosto de 1960)
- Congo (15 de Agosto de 1960)
- Gabão (17 de Agosto 1960)
- Mali (22 de Setembro de 1960)
- Mauritânia (28 de Novembro de 1960)
- Argélia (5 de julho de 1962)
- Comores (6 de Julho de 1975)
- Djibouti (27 de Junho de 1977)
Entretanto,
vários territórios africanos continuam sob administração francesa, depois de
vários referendos:
a ilha da
Reunião e várias outras ilhas que dependem
administrativamente deste departamento ultramarino, mas que
são parcialmente reclamadas por Madagáscar ou Maurícia.
Na América as administrações francesas são Guiana
Francesa, Saint-Pierre-et-Miquellon, Saint Martin e São Bartolomeu, Guadalupe e Martinica. Na
África, Mayotte
e Réunion.
Na Oceania, Nova
Caledônia, Wallis e Futuna, Marquesas, Arquipélago da Sociedade e Polinésia Francesa.
E na Antártica, Terra
Adélia, Kerguelen,
Crozet,
Amsterdam e Saint-Paul.
fonte:wikipedia
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