Os astecas (1325 até
1521; a forma azteca também é usada) foram uma civilização mesoamericana,
pré-colombiana, que floresceu principalmente entre os séculos XIV e XVI, no
território correspondente ao atual México.
Na sucessão de povos
mesoamericanos que deram origem a essa civilização destacam-se os toltecas, por
suas conquistas civilizatórias, florescendo entre o século X e o século XII
seguidos pelos chichimecas imediatamente anteriores e praticamente fundadores
do Império Asteca com a queda do Império Tolteca. Os astecas foram derrotados e
sua civilização destruída pelos conquistadores espanhóis, comandados por
Fernando Cortez.
O idioma asteca era o
náuatle (nahuatl)
Os astecas, que
atingiram alto grau de sofisticação tecnológica e cultural, eram governados por
uma monarquia eletiva, e organizavam-se em diversas classes sociais, tais como
nobres, sacerdotes, guerreiros, comerciantes e escravos, além de possuírem uma
escrita pictográfica e dois calendários (astronômico e litúrgico).
Sua civilização teve
um fim abrupto com a chegada dos espanhóis no começo do século XVI. Tornaram-se
aliados de Cortés em 1519. O governante asteca Moctezuma II considerou o
conquistador espanhol a personificação do Deus Quetzalcóatl, e não soube
avaliar o perigo que seu reino corria. Ele recebeu Cortés amigavelmente, mas
posteriormente o tlatoani foi tomado como refém. Em 1520 houve uma revolta
asteca e Moctezuma II foi assassinado. Seu sucessor, Cuauhtémoc (filho do irmão
de Montezuma), o último governante asteca, resistiu aos invasores, mas em 1521
Cortés sitiou Tenochtitlán e subjugou o império. Muitos povos não-astecas,
submetidos à Confederação, se uniram aos conquistadores contra os astecas.
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