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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Estrela em formação

15 de dezembro - Espaço Sideral - Imagem feita pelo telescópio espacial Hubble mostra o momento em que uma gigantesca nuvem de gás de hidrogênio é iluminada em decorrência de uma estrela que se encontra em sua fase final de formação (Foto: Divulgação/Nasa)

 

Dois mundos iguais a Terra


Astrônomos anunciaram nesta terça-feira ter encontrado dois mundos do tamanho da Terra em órbita de uma estrela similar ao nosso Sol, em outro grande avanço na busca pelos chamados exoplanetas.
Um dos planetas é apenas 3% maior do que a Terra e o outro, 13% menor, de proporção um pouco inferior à de Vênus, informaram em artigo publicado na edição online da revista científica britânica Nature.
Pressupõe-se que os planetas tenham uma composição rochosa similar à da Terra, mas eles orbitam tão perto de sua estrela, a Kepler-20, que a temperatura provavelmente seria alta demais para possibilitar a vida.
O planeta maior, Kepler-20f, completa um ano em 19,5 dias e deve ter uma atmosfera espessa de vapor d'água, enquanto o menor, Kepler-20e, dá uma volta completa na estrela em apenas 6,1 dias.
A descoberta dos dois foi uma façanha técnica.
Eles são os menores exoplanetas encontrados desde que o primeiro mundo além do nosso Sistema Solar foi detectado oficialmente, em 1995. Sua distância também é enorme: a Kepler-20 fica a 3.900 anos-luz da Terra.
Até agora, 708 planetas foram detectados em 534 sistemas solares, segundo um cálculo compilado
Quase todos são gigantes gasosos ou estão situados perto ou longe demais de sua estrela para permitir que haja água - substância que permite a existência de vida - em estado líquido.
Apenas três foram confirmados como rochosos e orbitam a "zona Goldlocks", onde a temperatura é agradável.
Dois deles, Gliese 581d e HD 85512b, orbitam estrelas mais frias e menores que o Sol. O terceiro é o Kepler-22b, anunciado em 5 de dezembro, que 2,4 vezes o tamanho da Terra e orbita uma estrela similar ao Sol a cada 290 dias.
As duas novas descobertas foram encontradas por uma equipe chefiada por François Fressin, do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica, usando o telescópio espacial orbital Kepler, da Nasa.
Lançada em março de 2009, a missão Kepler, avaliada em US$ 600 milhões, monitora mais de 150 mil estrelas a partir de minúsculas variações de luz.
Este pode ser o sinal de um planeta que está passando em frente a uma estrela e, quando o faz, provoca oscilações na luz que chega ao telescópio.
Até agora, o Kepler conseguiu identificar 2.326 "candidatos a planetas", descobertas que podem se revelar exoplanetas se forem confirmados em futuras observações.
Os astrônomos da Nasa atribuem o nome Kepler e um número à estrela onde o telescópio detectou exoplanetas. Estes são, então, identificados em letras de caixa baixa, na ordem da descoberta. Por exemplo, o Kepler-12b foi o segundo exoplaneta encontrado na órbita da estrela Kepler-12.
fonte:YAHOO

 FONTE:YAHOO

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Parece coisa de ficção científica(2), mas não é, e esta disponível há muito tempo


A Terra recebe 174 petawatts (GT) de radiação solar (insolação) na zona superior da atmosfera. Dessa radiação, cerca de 30% é reflectida para o espaço, enquanto o restante é absorvido pelas nuvens, mares e massas terrestres. O espectro da luz solar na superfície da Terra é mais difundida em toda a gama visível e infravermelho e uma pequena gama de radiação ultravioleta.
A superfície terrestre, os oceanos e atmosfera absorvem a radiação solar, e isso aumenta sua temperatura. O ar quente que contém a água evaporada dos oceanos sobe, provocando a circulação e convecção atmosférica. Quando o ar atinge uma altitude elevada, onde a temperatura é baixa, o vapor de água condensa-se, formando nuvens, que posteriormente provocam precipitação sobre a superfície da Terra, completando o ciclo da água. O calor latente de condensação de água aumenta a convecção, produzindo fenómenos atmosféricos, como o vento, ciclones e anti-ciclones. A luz solar absorvida pelos oceanos e as massas de terra mantém a superfície a uma temperatura média de 14 ° C.  A fotossíntese das plantas verdes converte a energia solar em energia química, que produz alimentos, madeira e biomassa a partir do qual os combustíveis fósseis são derivados.
O total de energia solar absorvida pela atmosfera terrestre, oceanos e as massas de terra é de aproximadamente 3.850.000 exajoules (EJ) por ano.
A energia solar pode ser aproveitado em diferentes níveis em todo o mundo. Consoante a localização geográfica, quanto mais perto do equador, mais energia solar pode ser potencialmente captada.
As áreas de deserto, onde as nuvens são baixas e estão localizadas em latitudes próximas ao equador são mais favoráveis à captação energia solar.Os desertos que se encontram relativamente perto de zonas de maior consumo em países desenvolvidos têm a sofisticação técnica necessária para a captura de energia solar realizações estão cada vez mais importante como o Deserto de Mojave (Califórnia), onde existe uma central de energia solar com uma capacidade total de 354 MW.
De acordo com um estudo publicado em 2007 pelo Conselho Mundial da Energia, em 2100, 70% da energia consumida será de origem solar.


Parece coisa de ficção científica, mas não é, e esta disponível há muito tempo


Na atualidade utiliza-se a energia eólica para mover aerogeradores - grandes turbinas colocadas em lugares de muito vento. Essas turbinas têm a forma de um catavento ou um moinho. Esse movimento, através de um gerador, produz energia elétrica. Precisam agrupar-se em parques eólicos, concentrações de aerogeradores, necessários para que a produção de energia se torne rentável, mas podem ser usados isoladamente, para alimentar localidades remotas e distantes da rede de transmissão. É possível ainda a utilização de aerogeradores de baixa tensão quando se trata de requisitos limitados de energia elétrica.

A energia eólica pode ser considerada uma das mais promissoras fontes naturais de energia, principalmente porque é renovável, ou seja, não se esgota, limpa, amplamente distribuída globalmente e, se utilizada para substituir fontes de combustíveis fósseis, auxilia na redução do efeito estufa. Em países como o Brasil, que possuem uma grande malha hidrográfica, a energia eólica pode se tornar importante no futuro, porque ela não consome água, que é um bem cada vez mais escasso e que também vai ficar cada vez mais controlado. Em países com uma malha hidrográfica pequena, a energia eólica passa a ter um papel fundamental já nos dias atuais, como talvez a única energia limpa e eficaz nesses locais. Além da questão ambiental, as turbinas eólicas possuem a vantagem de poderem ser utilizadas tanto em conexão com redes elétricas como em lugares isolados, não sendo necessário a implementação de linhas de transmissão para alimentar certas regiões (que possuam aerogeradores).

Em 2009 a capacidade mundial de geração de energia elétrica através da energia eólica foi de aproximadamente 158 gigawatts (GW), o suficiente para abastecer as necessidades básicas de dois países como o Brasil(o Brasil gastou em média 70 gigawatts em janeiro de 2010).[2] Para se ter uma idéia da magnitude da expansão desse tipo de energia no mundo, em 2008 a capacidade mundial foi de cerca de 120 GW e, em 2007, 59 GW.
A capacidade de geração de energia eólica no Brasil foi de 606 megawatts (MW) em 2009, onde houve um aumento de 77,7% em relação ao ano anterior. A capacidade instalada em 2008 era de 341 MW. O Brasil responde por cerca da metade da capacidade instalada na América Latina, mas representa apenas 0,38% do total mundial.
Os EUA lideram o ranking dos países que mais produzem energia através de fonte eólica. O total instalada nesse país ultrapassa os 35 GW. Atrás deles vem a Alemanha, com cerca de 26 GW instaladas, e a China, com 25 GW.
Em alguns países, a energia elétrica gerada a partir do vento representa significativa parcela da demanda. Na Dinamarca esta representa 23% da produção, 6% na Alemanha e cerca de 8% em Portugal e na Espanha (dados de setembro de 2007). Globalmente, a energia eólica não ultrapassa o 1% do total gerado por todas as fontes.
O custo da geração de energia eólica tem caído rapidamente nos últimos anos. Em 2005 o custo da energia eólica era cerca de um quinto do que custava no final dos anos 1990, e essa queda de custos deve continuar com a ascensão da tecnologia de produção de grandes aerogeradores. No ano de 2003 a energia eólica foi a forma de energia que mais cresceu nos Estados Unidos.



quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Partícula que faltava


Os físicos que buscam o misterioso bóson de Higgs acreditam ter localizado o lugar onde se esconde o elemento que falta ao quebra cabeças das partículas elementares, anunciaram nesta terça-feira, em Genebra, os pesquisadores do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN).
"Ainda é muito cedo para tirar conclusões definitivas. Precisamos de mais dados, mas estabelecemos sólidas fundações para os apaixonantes meses pela frente", declarou Fabiola Gianotti, chefe da experiência Atlas no Grande Colisor de Hádrons (LHC), em um seminário do CERN em Genebra, transmitido pela internet.
A partícula de Higgs é a peça que faltava ao Modelo Padrão, a teoria da estrutura fundamental da matéria desenvolvida nos anos 60 para descrever todas as partículas e forças do universo.
Neste modelo, o bóson de Higgs explica porque algumas partículas têm massa e outras não, e sua detecção vai validar esta teoria.
O físico britânico Peter Higgs postulou em 1964 a existência dessa partícula que leva seu nome.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Subsolo de Marte pode ter vida microbiana

Vastas regiões nas profundidades do subsolo de Marte são suscetíveis para abrigar uma vida microbiana, anunciaram cientistas australianos que compararam as condições de vida no Planeta Vermelho com as da vida na Terra.
Apesar de apenas 1% do volume total da Terra (do núcleo à alta atmosfera) abrigar alguma forma de organismo vivo, a proporção alcançaria em tese 3% do volume de Marte, em especial nas regiões subterrâneas, segundo Charley Lineweaver, da Universidade Nacional da Austrália.
"O que estamos tentando fazer é, simplesmente, pegar todas as informações de que dispomos, uní-las e perguntar: 'este conjunto é coerente com a vida em Marte?'", destacou o astrobiólogo Lineweaver.
"A resposta é sim. Vastas regiões de Marte são compatíveis com a vida terrestre na comparação das temperaturas e da pressão terrestre com as que se encontra no planeta Marte", completou.
A escassa pressão e as temperaturas de 60 graus centígrados abaixo de zero não permitiriam, por exemplo, a formação de água líquida na superfície de Marte, mas nas profundidades do subsolo, porém, existem condições para a existência de vida microbiana.
A presença de água em Marte, na forma de argila hidratada, foi constatada por sondas americanas lançadas desde a década de 1970, mas nenhum rastro de vida orgânica presente foi detectado até hoje.
A Nasa lançou recentemente o robô explorador Curiosity, o mais sofisticado e mais pesado já enviado a outro planeta, para investigar precisamente se a vida já existiu em Marte.
O robô deve pousar em Marte em meados de 2012 ao pé de uma montanha de 5.000 metros de altura na região marciana de Gale.
FONTE:YAHOO

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Black Hole

CAPE CANAVERAL, Fla. — Scientists have found the biggest black holes known to exist – each one 10 billion times the size of our sun.
A team led by astronomers at the University of California, Berkeley, discovered the two gigantic black holes in clusters of elliptical galaxies more than 300 million light years away. That's relatively close on the galactic scale.
"They are monstrous," Berkeley astrophysicist Chung-Pei Ma told reporters. "We did not expect to find such massive black holes because they are more massive than indicated by their galaxy properties. They're kind of extraordinary."
The previous black hole record-holder is as large as 6 billion suns.
In research released Monday by the journal Nature, the scientists suggest these black holes may be the leftovers of quasars that crammed the early universe. They are similar in mass to young quasars, they said, and have been well hidden until now.
The scientists used ground-based telescopes as well as the Hubble Space Telescope and Texas supercomputers, observing stars near the black holes and measuring the stellar velocities to uncover these vast, invisible regions.
Black holes are objects so dense that nothing, not even light, can escape. Some are formed by the collapse of a super-size star. It's uncertain how these two newly discovered whoppers originated, said Nicholas McConnell, a Berkeley graduate student who is the study's lead author. To be so massive now means they must have grown considerably since their formation, he said.
Most if not all galaxies are believed to have black holes at their center. The bigger the galaxy, it seems, the bigger the black hole.
Quasars are some of the most energized and distant of galactic centers.
The researchers said their findings suggest differences in the way black holes grow, depending on the size of the galaxy.
Ma speculates these two black holes remained hidden for so long because they are living in quiet retirement – much quieter and more boring than their boisterous youth powering quasars billions of years ago.
"For an astronomer, finding these insatiable black holes is like finally encountering people nine feet tall whose great height had only been inferred from fossilized bones. How did they grow so large?" Ma said in a news release. "This rare find will help us understand whether these black holes had very tall parents or ate a lot of spinach."
Oxford University astrophysicist Michele Cappellari, who wrote an accompanying commentary in the journal, agreed that the two newly discovered black holes "probably represent the missing dormant relics of the giant black holes that powered the brightest quasars in the early universe."
One of the newly detected black holes weighs 9.7 billion times the mass of the sun. The second, slightly farther from Earth, is as big or even bigger.
Even larger black holes may be lurking out there. Ma said that's the million-dollar question: How big can a black hole grow?
The researchers already are peering into the biggest galaxies for answers.
"If there is any bigger black hole," Ma said, "we should be able to find them in the next year or two. Personally, I think we are probably reaching the high end now. Maybe another factor of two to go at best."
fonte:AOL